terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dias


Há dias em que não basta que os pingos estjam sobre os "is". É necessário que não se questione, que não se entenda, que tudo passe como na janela.
Esses dias de cinza, onde o cinza é uma cor bonita, a tristeza é alegria, a lágrima é sorriso.
Os dias em que a gente esquece, em que lembramos do esquecido e a memória preguiça como se deitasse no chão do tempo para cochilar.
Dias em que não somos nós nem os outros. Apenas somos.
Dias em que não somos um paradoxo, mas nos vestimos da certeza. Não somos tendenciosos, somo o tudo multicor.
Dias em que rejeitamos e amamos, temos a opção, somos a própria escolha.
São dias em que o ideal é não ser e não ter ideal.
São apenas dias e por isso são maravilhosos.

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