Oh doce paixão da hora! Um
desvairio encantador que rompe a barreira do sonho.
Que
entorpece meus sentidos e faz palpitante meu peito.
Quando
teus olhos brincam com minha imaginação, como dois meninos travessos sorrindo
do meu embaraço.
Minha
boca resseca em meu anseio, como um convite para que venhas dessedentar-me com
teus beijos.
Tua
voz me embala o desejo, quando lânguida, manhas em teus sussurros, como o sopro
da aura morna numa tarde de verão.
Não
me importa. Sim, não importa!
Eu
quero somente me deliciar com a sensação adolescente do primeiro beijo, do
primeiro toque, do primeiro tudo.
Arder
em febre e tremer com o calor que sobre frio pelo corpo, num arrepio da alma.
Deixar-me
perder no momento, sem que o tempo seja medida... sem que haja qualquer outro
momento... mais ninguém... mais nada.
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